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domingo, 29 de janeiro de 2012

PARA PENSAR!

O ano é 2.020 D.C. - ou seja, daqui a oito anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:

– Vovô, por que o mundo está acabando?

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:

– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.

– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

– Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?

– Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.

– E como foi que eles desapareceram, vovô?

– Ah,foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.

Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos.Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você”ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.

Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.

Em seguida, os professores foram desmoralizados.Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, pagodreiros,agiotas,traficantes,artistas de novelas da televisão – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

A Caricia essencial...

Por Roberto Shinyashik

 
Há dias em que o mundo parece que vai acabar ou em que pensamos que deveríamos parar tudo para começar de novo. As coisas começam a acontecer de maneira errada.
Recomeçamos, e novamente não dá certo...
Nesses dias em que a bateria de Carícias está descarregada, tendemos a implicar com os outros ou a fazer coisas para que os outros impliquem conosco.
Nesses dias, logo depois de começarmos a agir, já conseguimos confirmar que tudo estava mal; se quisermos, sempre poderemos comprovar isso.
Afinal de contas, não existe nada tão ruim que não consigamos piorar.
Porém, se quisermos, por pior que as coisas estejam, poderemos sempre melhorá-las.
Uma das maneiras de mudar é ter um ninho construído, que ajude a mudar o “astral”.
Um ninho pode ser:
• Uma música envolvente.
• Um livro( de amor. )
• Um lugar especial para você (em casa, na rua, na praia...).
• Um filme.
• Um show.
• Uma peça teatral.
• Uma roupa gostosa (e bonita!).
• Uma comida especial em um restaurante especial.
• Qualquer coisa que dê a você um espaço para tomar fôlego.

E principalmente:
• Uma vontade de se sentir bem.
• Olhar em volta.
• Ver as cores.
• Dar um sorriso.
• E voltar a gostar da vida.

Afinal, uma dificuldade pode ser resolvida com muito sofrimento ou com muita serenidade.
A escolha depende de você.

sábado, 28 de janeiro de 2012

AMOR, o Sentido da VIDA.


Há um conto chinês que narra a história de um jovem que foi visitar um sábio conselheiro e lhe falou sobre as dúvidas que tinha a respeito de seus sentimentos por uma bela moça.

O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa: “Ame-a”

E logo calou-se.

O rapaz, insatisfeito, acrescentou: “Mas ainda tenho dúvidas…”
Novamente, o sábio lhe disse: “Ame-a”.

E diante do desconcerto do jovem, depois de um breve silêncio, continuou:

Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento. 

Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor.
O amor é um exercício de jardinagem.
Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. 
Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. 
Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda.

Simplesmente: Ame! A vida sem AMOR… não tem sentido.

E ainda prosseguiu o sábio:

A inteligência sem amor te faz perverso.
A justiça sem amor te faz implacável.
A diplomacia sem amor te faz hipócrita.
O êxito sem amor te faz arrogante.
A riqueza sem amor te faz avarento.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor te faz orgulhoso.
A beleza sem amor te faz ridículo.
A autoridade sem amor te faz tirano.
O trabalho sem amor te faz escravo.
A simplicidade sem amor te deprecia.
A lei sem amor te escraviza.
A política sem amor te deixa egoísta.
A vida sem AMOR… não tem sentido.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Provações na vida


As provações são tempos em nossa vida que antecedem as grandes bênçãos. Se por um lado elas expõem toda nossa fraqueza, por outro é durante as crises que Deus está mais perto. Basta ser fiel no pouco e não ficar deitado no pó. Não existe tempo mais apropriado para aprender a não ter vergonha de dizer do fundo da alma: Muito obrigado Jesus!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Confiança Racional

Fé não é enterrar a cabeça na areia, 
nem torrar os miolos.  Para acreditar naquilo que sabemos não ser verdade, ou então assobiar no escuro para esquecer o medo. Pelo contrário, fé é uma confiança racional. Não se pode crer sem pensar.

John Stott

domingo, 22 de janeiro de 2012

SENTIDOS DO AMOR

Susan (Eva Green) e Michael (Ewan McGregor) se conheceram em um momento que parecia propício para o início de um relacionamento bacana. Michael está tentando mostrar para Susan que nem todos os homens do mundo são babacas para fazê-la sofrer, assim como aconteceu com o ex-namorado. No entanto, o que parecia perfeito está ameaçado por uma pandemia que ameaça toda a humanidade.


perceber os sentidos do amor do início,... ao fim,...


E nos arrebata cegamente.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Citações para o Ano Novo

Você não pode impedir que os pássaros da tristeza voem sobre a sua cabeça, mas pode, sim, impedir que façam um ninho no seu cabelo.  - Provérbio Chinês


Dizem que o que procuramos é um sentido para a vida. Penso que o que procuramos são experiências que nos façam sentir que estamos vivos. - Joseph Campbell





Quando estamos cheios de bons pensamentos, parece-nos que o mundo está repleto de oportunidades. – Walter Grando


O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo. – Friedrich Wilhelm Nietzsche


As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, criam-nas. – Bernard Shaw


Acreditamos saber que existe uma saída, mas não sabemos onde está. Não havendo ninguém do lado de fora que nos possa indicá-la, devemos procurá-la por nós mesmos. O que o labirinto ensina não é onde está a saída, mas quais são os caminhos que não levam a lugar algum. –  Norberto Bobbio




Querer, querer sempre, com todas as forças. – Alfiéri


A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas. –  (Horácio)





A esperança é cheia de confiança. É algo maravilhoso e belo, uma lâmpada iluminada no nosso coração. É o motor da vida. É uma luz na direcção do futuro. – Conrad de Meester


Não devemos contar casos em que nos depreciamos. As pessoas podem rir e se divertir na ocasião, mas futuramente irão lembrá-los e repeti-los contra nós. Samuel Johnson

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ímpios e Justos - Salmo 5 v 1-7

 

Dá ouvidos às minhas palavras, ó SENHOR, 
atende à minha meditação.
Atende à voz do meu clamor, 
Rei meu e Deus meu, pois a ti orarei.
Pela manhã ouvirás a minha voz, ó SENHOR; 
pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei.
Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniqüidade, nem contigo habitará o mal.
Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade.
Destruirás aqueles que falam a mentira; o SENHOR 
aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento.
Porém eu entrarei em tua casa pela grandeza da tua benignidade;  e em teu temor me 
inclinarei para o teu santo templo. 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Depende das mãos

Uma bola de basquete nas minhas mãos vale uns R$ 35,00

Uma bola de basquete nas maõs do Oscar vale R$ 7.000,00

Depende das mãos que a seguram.

Uma bola de volei nas minhas mãos vale uns R$ 25,00

Uma bola de volei nas mãos do Tande vale uns R$ 5.000,00

Depende das mãos que a seguram.

Uma raquete de tenis em minhas mãos nao tem uso algum

Uma raquete de tenis nas mãos do Guga o tornou o numero 1 do Mundo

Depende das mãos que a seguram.

Uma vara em minhas mãos vai manter os animais afastados de mim

Uma vara nas mãos de Moisés abriu o Mar Vermelho

Depende das mãos que a seguram.

Um estilligue nas minhas mãos e apenas um brinquedo

Um estilingue na mãos de Davi se tornou uma arma poderosa

Depende das mãos que o seguram

Dois peixes e cinco pães nas minhas mãos se tornam alguns sanduiches

Dois peixes e cinco pães nas mãos de Cristo alimentaram multidões

Depende das mãos que os seguram.

Pregos nas minhas mãos podem significar a construção de uma casa

Pregos nas mãos de Cristo significaram a SALVAÇÂO DO MUNDO

Depende das mãos ..........

Como voce pode concluir agora, tudo depende das mãos...

Então coloque suas preocupações, seus sonhos, seus anseios, seus temores, seus interesses, SUA FAMILIA, SUA VIDA

Nas mãos de DEUS!

Pois TUDO depende das mãos que os tem.

A vida sem Amor

Na vida temos o mundo a descobrir, a amizade para se conquistar, a felicidade para sorrir, a sinceridade para passar adiante... mas se não estivessemos um amor sincero para dar e receber amor e carinho para ser feliz... o que seria do mundo? nada! o amor em minha vida é tudo e eu sem o amor nada sou! 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

COMO O CARVALHO...


Todas as vezes em que nos deparamos com problemas em nossa vida, observamos o quanto somos frágeis. 
As alegrias se vão e só fica a verdade de que somos impotentes para lidar com adversidades diversas que surgem no decorrer de nossa existência. 
Deus nos deixa lições interessantes em sua criação para nos mostrar o contrário, que o homem foi criado forte e que essa força é sempre adquirida e absorvida dessas situações adversas. 
Você conhece uma árvore chamada de CARVALHO. 
Pois é, essa arvore é usada pelos botânicos e geólogos como um medidor de catástrofes naturais do ambiente. 
Quando querem saber o índice de temporais e tempestades ocorrentes numa determinada floresta eles observam logo o carvalho (existindo no local, é claro) que naturalmente é a árvore que mais absorve as conseqüências de tempestades e temporais. 
Quanto mais temporais e tempestades o carvalho enfrenta, mais forte ele fica! 
Suas raízes naturalmente se aprofundam mais na terra e seu caule se torna mais robusto, sendo impossível uma tempestade arranca-lo do solo ou derruba-lo! 
Mas não pense que os cientistas precisam fazer estas análises todas para saber isso! Basta apenas eles olharem para o carvalho. 
Devido a absorver as conseqüências das tempestades, a robusta árvore assume uma aparência disforme, como se realmente tivesse feito muita força, muitas vezes uma aparência triste!!!!!!! 
Cada tempestade para um carvalho é mais um desafio a ser vencido e não uma ameaça! Numa grande tempestade muitas árvores são arrancadas mas o carvalho permanece firme!!!
Assim somos nós. 
Devemos tirar proveito das situações contrárias à nossa vida e ficarmos mais fortes! 
Um pouco marcado, Muitas vezes com a aparência abatida, mas fortes!!!! 
Com raízes bem firmes e profundas na terra! 
Podemos com isso compreender o que o nosso PAPAI maravilhoso quis nos ensinar quando disse que Podemos todas as coisas naquele que nos fortalece. e também a confiança do rei Davi quando cantou: Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte eu não temerei mal algum, porque Tu estás comigo..... . 
Por isso quando olhares pela janela o lindo alvorecer, lembre-se que não há temor com os infortúnios do dia porque DEUS está contigo!!!!! 
Ele te protegerá!!!!! 
Se você está passando por lutas muito grandes por estes dias, mas como o carvalho...é só mais uma tempestade que LHE tornará mais forte segundo aquele que nos arregimentou!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Deificação - Se Tornar semelhante a Deus

O silêncio

vale mais que mil palavras...

Um famoso provérbio chinês diz o seguinte: "Cuide de tuas palavras para que elas sejam melhores que teu silêncio". Sim. A palavra é o maior patrimônio que o homem possui. É a chave mestra que abre as portas das relações pessoais e conduz os indivíduos para caminhos diversos. Pelas palavras, somos teletransportados para uma outra dimensão. Ainda que falar, escrever, desenhar (sinais que evocam sons, letras e imagens) sejam traços primitivos do domínio das palavras, refiro-me a dimensão que nos faz responsáveis e cônscios por aquilo que falamos.

Metamoforicamente, as palavras são como bumerangues. Quando lançadas alcançam grandes proporções, voam com intensidade, e quando voltam, ganham força, velocidade e embalo absoluto. Talvez ninguém tenha se dado conta de como este "bendito dom" pode agir a favor e ao mesmo tempo, contra nós. As palavras são senhoras e escravas de nossas vidas. Nos dominam, nos libertam, nos castigam, nos perdoam, nos enganam...
São verdadeira alegorias que nos fazem escapar da realidade. Cores que se misturam a cheiros e nos fazem padecer no paraíso, como um hormônio, que lançado no sangue, provoca sensações mil nas pessoas. As palavras nos deixam aéreos. Iludem por si só. São capazes de construir laços ao longo do tempo, e destruí-los em poucos segundos. Limita nossa personalidade: você é pura e simplesmente aquilo que fala.
Para bem da verdade, as palavras ofuscam. Na teoria, nos fazem acreditar em tudo, mas na prática, nos mostram que por trás de rostos angelicais, existem demônios avassaladores. Não que as coisas não possam mudar, aliás, esta é outra grande característica das palavras: o seu poder de mutação. Nem sempre a opinião de hoje, é a mesma de amanhã. 
O grande "X" da questão é que as palavras são lideradas por uma grande palavra: responsabilidade. Se falamos ou emitimos alguma coisa, temos que proceder como tal. E é nessa horas que as máscaras caem, as pessoas se revelam e a decepção invade. Não assumimos, ou melhor, não fazemos valer nossas palavras, ou simplesmente, simulamos situações a nosso favor.
Acho que o grande apelo, é para que nossas palavras sejam sempre verdadeiras. Mesmo diante de conflitos ou adversidades, que elas se mantenham firmes e capazes de sustentar seus significados e nossa responsabilidade em dizê-las. Pois apesar de soarem de maneira agradável aos ouvidos, é na prática, através de ações concretas, que elas realmente se aplicam. Falamos muito, fazemos pouco, decepcionamos demais.
Fica o convite para pensarmos e refletirmos sobre esse nosso "dom". O mundo está cheio de Ofélias (referente a personagem de humor): só abra a boca, quando tiver certeza. O silêncio não nos compromete, o silêncio não estimula, não nos responsabiliza. Tem horas, que é melhor escutá-lo...

Uma família

“Se olharmos para o céu, vemos que só há um sol e uma lua, mas que também existem muitas, muitas estrelas. Você alguma vez as viu colidirem umas com as outras ou percebeu algum conflito naquela família? Um ser humano é uma estrela bonita dessa terra, mas então, por que tais estrelas bonitas colidem ou criam conflitos entre si? A causa de todos os conflitos é que as pessoas se esqueceram que temos um Pai, um Pai Supremo, de todos nós... e que pertencemos à Sua única família, como irmãos e irmãs.”



Dadi Prakashmani


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Leila Pinheiro - Serra do Luar - Ao Vivo

A FÉ

A VIDA 2012

A Felicidade mantêm você doce; 
 Dores mantêm você humano; 
Quedas te mantêm humilde; 
Provações te mantêm forte; 
Mas, somente Deus te mantêm prosseguindo!

Pr. Ricardo Gondim - A Experiencia de uma Fé Verdadeira


domingo, 8 de janeiro de 2012

Feliz Dia do Fotógrafo- 8 de Janeiro

A Fotografia eterniza momentos.
A Poesia eterniza sentimentos.
A Fotografia é a Poesia da imagem.
A Poesia é a fotografia das sensações.


A pessoa, o lugar, o objeto estão expostos e escondidos
 ao mesmo tempo só a luz, os dois olhos não bastam
para captar o que se oculta no rápido florir de um gesto.
É preciso que a lente mágica enriqueça a visão humana
e do real de cada coisa um real mais seco extraia
para que penetremos fundo no puro enigma das figuras.


Fotografia é o codinome da mais aguda percepção
que a nós nos vai mostrando e da evanescência de tudo,
edifica uma permanência cristal do tempo no papel.



Carlos Drummond de Andrade


Parabéns pelo meu, pelo seu e pelo nosso

DIA DO FOTÓGRAFO

sábado, 7 de janeiro de 2012

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

GRATIDÃO

A gratidão é um sentimento que traz junto dele uma série de outros sentimentos: 
amor, ternura, fidelidade, amizade... 

É importante não confundir gratidão com atitudes de lisonjas ou bajulação.
Há um quê de nobreza, de olho no olho, de igualdade e reconhecimento da alma, do espírito e do pensamento daquele a quem devemos ou de quem somos alvos de gratidão.
A gratidão é horizontal, lado a lado. 
Não há hierarquias na gratidão. Não há diferenças.
Pense. E pratique. Pratique a gratidão.
Não faz mal, não tem contra-indicação. 
Basta amar. 


O Dia de Reis é considerado:"O Dia da Gratidão".

Das figuras bíblicas mais intimamente ligadas à tradição religiosa do povo destacam-se os Reis Magos, ou melhor, os Santos Reis uma vez que a hagiologia romana considera-os bem aventurados.
 

O simbolismo dos Reis Magos é amplo e emprestam-lhes os exegetas as mais diversas interpretações. Estão ligados intimamente às festas do Natal e deles nasceu, praticamente, a tradição do Papai Noel, pois os presentes dados nessa ocasião reproduzem que os magos do Oriente, depois de cumprida a rota que lhes indicava a estrela de Belém, prestaram a Jesus na gruta onde ele nascera.

Reis Magos

As referências bíblicas são vagas e o episódio quase passa despercebido dos evangelistas, mas as contribuições da tradição patriática são muitas e, como elas têm força de fé e verdade, nelas devemos buscar grande parte das coisas que se contam dos santos Belchior, Gaspar e Baltazar já referidos pelos profetas do Velho Testamento, que vaticinavam a homenagem dos Reis ao humilde filho de Davi que deveria nascer em Belém.

De onde vieram e o que buscavam, pouca gente sabe. Vinham do Oriente e Baltazar, o mago negro talvez viesse de Sabá (terra misteriosa que seria o sul da Península Arábica ou, como querem os etíopes, a Abissínia). Simbolizam também as três unicas raças bíblicas, isso é, os semitas, jafetitas e camitas. Uma homenagem, pois, de todos os homens da Terra ao Rei dos Reis.

Eram magos, isto é, astrólogos e não feiticeiros. Naquele tempo a palavra mago tinha esse sentido, confundindo-se também com os termos sábio e filósofo.

Eles prescrutavam o firmamento e sentiram-se chocados com a presença de um novo astro e, cada um deles, deixando suas terras depois de consultar seus pergaminhos e papiros cheios de palavras mágicas e fórmulas secretas, teve a revelação de que havia nascido o novo Rei de Judá e, que ele, como soberano, deveria, também, prestar seu preito ao menino que seria o monarca de todos os povos, embora o seu Reino não fosse deste mundo.

O simbolismo dos presentes

Conta ainda a tradição que, ao chegar a Canaã, indagaram os Magos onde havia nascido o novo Rei de Judá. Essa pergunta preocupou Herodes, que hoje seria considerado um quisting a serviço dos romanos, e que reinava na Judéia.

Os representantes do Império preocupavam-se com o aparecimento de um novo lider do povo de Israel. A revolta dos macabeus ainda não fora esquecida e o povo oprimido esperava, ansioso, pela vinda do Messias que iria libertar o Povo de Deus e cumprir a palavra do salmista: "Disse o Senhor ao meu Senhor senta-te à minha direita até que ponho os teus amigos como escarbelo aos teus pés".

Os magos procuram conforme conselho de Herodes o novo Rei para render-lhe homenagem e para informar o representante romano do lugar onde nascera o Messias a fim de, com falso preito, sequestrá-lo.

No presépio encontramos apenas os animais e os pastores e, inspirados pelo Espírito Santo, curvaram-se diante do filho do carpinteiro de Nazaré e depositaram, ao pé da mangedoura que lhe servia de berço, os presentes: ouro, incenso e mirra, isto é prendas que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade do novo Rei, e grão de areia que cresceria e derrubaria o ídolo de pés de barro (simbolo das grandes potências que se sucederam no domínio do mundo), do sonho de Nabucodonosor decifrado pelo profeta Daniel.

Símbolos da humildade

Na tradição cristã os três Reis Magos simbolizavam os poderosos que deveriam curvar-se diante dos humildes na repetição real do canto da Virgem Maria à sua prima Isabel, e "Magnificat", pois sua alma rejubilava-se no Senhor, que exaltaria os pequenos de Israel e humilharia os poderosos.

A igreja cultua os Reis Magos dentro desse simbolismo. Representam os tronos, os potentados, os senhores da Terra que se curvara diante de Cristo, reconhecendo-lhe a divina realeza. É a busca dos poderosos que vêem em Belchior, Gaspar e Baltazar o exemplo de submissão aos designios de Deus e que devem, como os magos, despojar-se de seus bens e depositá-los aos pés dos demais seres humanos, partilhando sua fortuna como dignos despenseiros de Deus.

Os presentes de Natal também têm esse sentido. São as ofertas dos adultos à criança que com a sua pureza representa Jesus. Alguns, dão a essas festas um sentido mitológico pagão, buscando nas cerimônias dos druidas, dos germânicos ou saturnais romanas a pompa das festas natalinas que culminam com a Epifania.

A Bifana

A palavra epifania, usada também como nome de mulher, deu origem a uma corruptela dialetal do sul da Itália, levada depois a Portugal e Espanha, a Bifana. A Bifana, segundo a lenda, era uma velha que, no Dia de Reis , saía pelas ruas da cidades a entregar presentes aos meninos que tivessem sido bons durante o ano que findara. Estava intimamente ligada às tradições dos povos mediterrâneos e mais próxima do significado litúrgico das festas natalícias.

Os presentes eram somente dados no dia 6 de janeiro e nunca antes. Tanto assim é, que nós mesmos, no Brasil, na nossa infância, recebíamos os presentes nesse dia. Depois, com a influência francesa e inglesa em nossas tradições a Epifania ou Bifana foi substituída pelo Papai Noel, a quem muitos estudiosos atribuem uma origem pagã e outros, para disfarçar o sentido comercial da sua presença no dia de Natal, confundem com São Nicolau.

Hoje, o Santos Reis já não são lembrados. O presépio praticamente não existe e só neles é que podemos ver os Magos de Oriente apresentados. A árvore de Natal, pinheiro que os druidas e os feutos enfeitavam para agradar o terrível deus do inverno Hell, substituíria a representação do nascimento de Jesus, introduzida no costume dos povos por São Francisco de Assis.

A festa da Epifania, dia de guarda no calendário litúrgico, já não mais é respeitada e com ela desaparecerem outras tradições da nossa gente, trazidas da Peninsula Ibérica pelos nossos antepassados, como a folia de Reis, Reizados e tantos outros autos folclóricos, cultuados em poucas regiões do país.

Gimenez, Armando

"Reis Magos, santos esquecidos dentro das tradições do Natal". Diário de São Paulo, São Paulo, 5 de janeiro 1958

Fonte: www.portaldafamilia.org/ Dia de Reis /6 DE JANEIRO

Segundo a tradição cristã os Reis Magos eram Gaspar, Melchior (ou Belchior) e Baltazar, e os presentes simbolizam, respectivamente, a realeza, a divindade e a paixão de Cristo.

Não se sabe sua origem, mas reza a lenda que um dos Reis era negro africano, o outro branco europeu e o terceiro moreno (assírio ou persa), representando a humanidade conhecida da época.



Em muitos países, a troca de presentes é feita neste dia, e não no Natal.

No Brasil, o rico folclore mantém viva a tradição. Por todo o litoral e o interior brasileiro, com todas as suas variantes regionais, se comemora o dia 6 de janeiro em festas como o Terno de Reis, Folia de Reis ou Santos Reis.

Fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br

Felicidade

“Coisas materiais dão conforto, não felicidade. Felicidade é uma coisa sutil e profunda que está em nossa consciência. Felicidade é estar internamente preenchido, inteiro. É permanecer contente diante dos altos e baixos da vida. Porém, temos o hábito de pensar se isso acontecer na minha vida eu serei feliz. Mas esse dia nunca vem porque imaginamos o futuro e não ficamos prontos para ser felizes no presente. Felicidade não é um destino que podemos ficar adiando, mas uma jornada. Hoje, ao ler essa mensagem, pergunte a si mesmo: O que me deixa feliz? A escolha de ser feliz é sua em qualquer momento da vida.”

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

FAMÍLIA E SEUS ESTILOS

Trecho do livro 
"O arroz de palma" 
de Francisco Azevedo

Eu aqui na fazenda. 
Eu aqui na cozinha, quatro e pouco da manhã. 
Isabel ainda dorme, o sol ainda demora. 
Eu aqui, um velho de 88 anos. 
Para os mais novos, o avô é eterno, o que não teve começo nem terá fim, o que já veio ao mundo com esta cara enrugada. 
Eu aqui, de avental branco, picando o tempero verde. Preparo o almoço de família. Terei forças? 88: dois infinitos verticais. É boa idade, será uma bela festa, Tenho prática. 

Tia Palma me ensinou a cozinhar. eu era jovem. Por onde andará Tia Palma? Às vezes, fica tempo sem aparecer. Às vezes, vejo-a perambulando pela casa com mamãe e papai e nem preciso dos óculos. Chegam com diferentes idades, alegres ou preocupados, falantes ou silenciosos. 
Depende do dia, da hora em que os vejo. 
Imaginação? Senilidade? Perco noção. Perco? 
Me pego conversando com esse menino que era eu. 

Ou escrevendo alto comigo mesmo. Falo com meus queridos já distantes no tempo e no espaço. Às vezes, sinto medo, assobio no escuro. 

De repente, luz. Cinema! Me projeto histórias. 
Revejo meus irmãos na infância, nítidos, pulando uns nos outros, correndo e voltando para embolar feito cachorro novo. Revejo aquela minha Isabel apaixonada. 
Revejo meus filhos quando ainda estavam perto e eram meus. 
Lembranças vivas em todos os sentidos: paladar, olfato, audição, visão e tato. 

Sigo em frente. Para o hoje - que eu amo! - e depois para onde o nariz aponta e a vista alcança e para mais além, aonde só a esperança vai. Sou passado, presente, futuro - três pessoas distintas reunidas numa só, mistério da terreníssima trindade. 
Confio em você, que agora me faz companhia e me lê os pensamentos.
Velho sente saudade de mãe e de pai. Tudo faz tanto tempo! 
Velho quer colo, quer colher na boca vindo de longe com motor de aviãozinho, quer - banho tomado - que lhe ponham na cama, lhe aconcheguem com lençol limpo e travesseiro macio. 

Uma história conhecida, uma cantiga de ninar, um beijo de boa-noite. a porta do quarto um pouquinho aberta, com a luz do corredor acesa - o ponto de referência é sempre bom. Velho sente falta de instância superior. 
Quem o julgará com isenção e sabedoria? 
Quem, melhor que ele, saberá, imparcial, examinar o mérito da questão? 
Velho é criança de fôlego diferente. 
Já não lhe interessam as correrias nos jardins, o sobe e desce das gangorras, o vaivém dos balanços. É tudo muito pouco. 
O que ele quer agora é desembestar no céu, soltar os bichos que colecionou a vida inteira. 

Os bichos todos - domésticos, selvagens, úteis e nocivos. 
Os pesados répteis que ainda guarda no coração e as borboletas, peixes e passarinhos, tudo solto lá em cima! Tia palma dizia que velho na horinha da morte conhece o máximo e o mínimo de si mesmo. É ao mesmo tempo elefante e louva-deus. 

É sequóia e flor-do-campo, oceano e poça de chuva, cordilheira e grão de sal. 
Ela garantia que a gente sabe direitinho quando acontece a transformação. 
A alma começa a emitir todos os sons da natureza: ventos, águas, passos de gente no cascalho, fogo que arde, madeira que estala, respirações variadas e, de repente, um bater rápido de asas. Aí entra o coral - as vozes dos animais. 
A alma do velho rosna, ameaçadora - segundo movimento do concerto. 
A alma urra, uiva, grita, relincha e muge. Depois zumbe, trina e gorjeia. 
A alma se liberta rumo ao infinito e, aí sim - soprano, tenor, contralto e baixo - canta a mais bela ária da mais bela ópera! 
Eu, criança, piamente acreditava. 
Depois, homem feito, achava graça. 
Faz algum tempo voltei a acreditar.
É na cozinha que eu desembesto e solto os bichos. 
É na cozinha que eu viajo sem passaporte, sem bilhete, sem revista em aeroportos. 
As autoridades querem minhas digitais? Elas estão na massa do pão. 
Querem minha foto? Tenho várias, de frente e de lado com meus pais e irmãos e com os que vieram depois. Retratos falados - em voz alta, a família toda ao mesmo tempo. 

Destrambelhada família. Sagrada família...

Preciso me concentrar. É essencial. Por quê? Ora, que pergunta!
 

"Família é prato difícil de preparar. 

São muitos ingredientes. Reunir
todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. 
Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem,
devoção e paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos,
o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir. Preferimos o
desconforto do estômago vazio.

Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai
comer e aquele fastio. Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre
arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a
mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito
milagre, a família está servida.

Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o
mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria?
Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo,
generoso, farto, abundante. Aquele, o que surpreendeu e foi morar
longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.

E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer
companhia. Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo?
A mais sentimental? A mais prestativa? O que nunca quis nada com o
trabalho? Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau
comparativo. Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem
parte da sua vida. Não há pressa. Eu espero.

Já estão aí? Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a
faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também
estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar.
Família é prato que emociona. 
E a gente chora mesmo. 
De alegria, de raiva ou de tristeza.

Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco.
Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre
vêm da África e do Oriente, e nos parecem estranhas ao paladar tornam
a família muito mais colorida, interessante e saborosa.

Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou
daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre. Família é prato
extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem
medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional.
Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a
colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de
toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.

O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família
perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha;
Família à Rossini, Família à Belle Meuni; Família ao Molho Pardo (em
que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria). Família é
afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a
seu jeito.

Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há
também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família
Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família
é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família
fria é insuportável, impossível de se engolir.

Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai
aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a
dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro
aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança.
Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu.

O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça,
por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que
experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para
etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na
louça, no alumínio ou no barro.

Aproveite ao máximo. 

Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete."

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Virada da Alegria!

Receita de Ano Novo
Por: Carlos Drummond de Andrade


Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris,
ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano não apenas pintado de novo,
remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa
beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)

Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar que
por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem e
seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando pelo
direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo
novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.