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domingo, 12 de maio de 2013

Ser mãe é,...


Limpar, cuidar, alimentar, divertir e tomar conta. Sim, as funções das mães são infinitas e intransferíveis. 

Mesmo depois que o cordão umbilical é cortado, o elo entre o bebê e a sua mãe jamais será quebrado. 

Mas uma coisa é certa: ser mãe é muito mais que isso. Ser mãe é educar para a vida  toda, ensinar  o que é certo e o que é errado, ficar atenta aos detalhes, saber quando algo estar errado mesmo quando houver silêncio, é pensar menos e sentir mais, é agir antes de acontecer, ser mãe é muitas vezes também é ser pai, amiga, avó.  
Ser mãe é não ter sono, ou ter que fingir que ele não existe. Ser mãe é ser polvo. 
É ter quantos braços forem necessários para carregar o carrinho, a bolsa, a chupeta, o paninho, o brinquedo e o filho. 

É escolher com o que ter paciência. 

É descobrir uma nova mulher em si a cada dia. É ter uma vida profissional, mais também querer muito ficar com as crianças em casa, e ter este conflito e tentar buscar alguma solução sob medida para a família. É ficar desesperada de vez em quando, mas agradecer todos os dias por eles existirem.

Muita gente acha que ser mãe significa cuidar da casa, lavar passar e criar os filhos para a vida, pois ser mãe em 2013, é tudo isso e muito mais. 


Se as mães de hoje ainda trazem aquele instinto maternal, aquele sexto sentido, por outro lado têm que lidar com situações que raramente aconteciam antigamente.


Hoje muitas mães criam sozinhas seus filhos, e não só possuem mais a tarefa de cuidar do seu lar, como também de carregar nas costas a necessidade de sustentar a casa, muitas vezes por si só.


Elas dividem seu tempo entre a jornada, os afazeres domésticos e também desempenham o papel de mãe, amiga, cozinheira, administradora, recreadora, enfermeira, pedagoga, educadora e mulher. 

E só elas para darem conta de tanta coisa.

A mulher moderna tenta ser uma boa mãe, enquanto se desdobra para não deixar de cumprir seus diversos outros papéis na sociedade. 


A cobrança é tão grande, que elas às vezes pensam que são super heroínas  e desistir não é uma opção, afinal, elas são não só responsáveis apenas por suas vidas, mas possuem um compromisso com seus filhos.


Esse acúmulo de tarefas que a maioria das mulheres hoje faz questão de assumir tem provocado um sentimento frequente de insatisfação e culpa quando o assunto é maternidade. 

E por mais que uma mulher se desdobre, ela tem sempre a sensação  de não ser a super mãe que todos esperam.
Neste dia das mães, o importante é lembrar que elas são seres humanos, com seus pontos fortes e fracos, e deixar de lado essa pressão de que mães não podem errar. 

As obrigações com  filhos, marido, chefe, amigas e sei lá mais quem é tanta que elas acabam tornando-se seres fantásticos  onipresentes, oniscientes e onipotentes, ou seja, querem estar sempre preparadas para tudo sem nunca falhar. Mas, todos sabemos, que isso é impossível.

Mais do que uma blusa ou um colar chique embrulhado em um papel prateado com um laço vermelho, o que mais deveria acontecer nesta data é reflexão. 

Cabe às pessoas que convivem com essas super- heroínas perceberem que elas são seres perfeitos e invencíveis, que são pessoas como nós que merecem descansar e se desligar do mundo de vez em quando.

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