O Brasil é o país do carnaval, uma festa popular onde as pessoas saem pelas ruas fantasiadas com mascaras, algumas são mais ousadas e saem nuas pelas ruas. .
Uma mascara pode esconder a identidade de uma pessoa ou então mostrar quem ela realmente é. . No carnaval, as fantasias podem ser coisas da realidade, portanto, racionais e comuns a vida cotidiana, ou então, coisas surrealistas que só existem no imaginário das pessoas que a vestem, portanto, inalcançaveis. .
Algumas pessoas vestem suas mascaras com a finalidade de esconder quem realmente são, outras usam pessoas usam mascaras para esconder as “deficiências” da sua alma.
. Todos usam ou um dia usaram algum tipo de mascara um dia, os que negam isto estão vestindo a mascara da mentira.
. Os cristãos devem estar desprovidos de mascaras porque ou elas proferem mentiras, ou então, escondem a verdade. Não é uma boa atitude usarmos mascaras para sermos aceitos e amados, pois, mascaras são mascaras e elas sempre caem.
Vamos então as principais mascaras usadas por alguns cristãos nos dias atuais:
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Mascara do legalismo: trajados com hipocrisia, se preocupam mais com a aparência do frasco do que com o cheiro do perfume, biblicamente falando, são como sepulcros caiados, ou seja, limpo por fora, mas cheio de rapina por dentro. São como os fariseus do passado, que nos templos encenavam um tipo de “crente” que não aplicavam no dia-a-dia. São aqueles que são capazes de enxergar a quilômetros o cisco no olho de um irmão, mas não é capaz de enxergar a trave diante dos seus olhos a um palmo do seu próprio nariz. São os típicos “crentes firmes e fiéis até o fim” que a própria Bíblia desmascara quando diz que na terra não existe um justo sequer (Romanos 3:10), ou então, quando testemunham assumem que “Deus não olhou suas faltas e nem fraquezas e veio ao seu encontro”.
Mascara da autoconfiança: é similar aquela vestida pelo apostolo Pedro que julgando-se mais forte e melhor que os demais apóstolos disse a Jesus que ainda que todos o abandonassem ele jamais o abandonaria e que estava preparado para ser preso e morrer com Jesus, mas que instantes depois, sem sua mascara, negou a Jesus por três vezes dizendo que não conhecia o Messias, após ter falhado, sem a mascara da autoconfiança Pedro chorou. Quantos cristãos nos dias de hoje apontam e falam dos seus irmãos dizendo que fraquejaram ou “pecaram de morte”, como se não estivessem sujeitos as tentações ou as mesmas coisas que levaram ao seu irmão a pisar em falso, como se tivesse a certeza que jamais cairá ou fraquejará?
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Mascara da Piedade: alguns crentes tentam mostrar-se mais crentes e piedosos do que realmente são, mostrando uma espiritualidade que não tem. Fazem como Moisés que ao descer do monte Sinai com as tabuas das leis e tinha o rosto com brilho resplandescente, por isso, Moisés colocou sobre sua face um véu para que as pessoas conseguissem se aproximar dele, mas o brilho se dissipou e Moisés continuou usando o véu para que as pessoas não percebesse que a glória estava acabando.
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Mascara do povo zeloso e de boas obras: é a mascara que alguns grupos cristãos usam para roubar a glória de Jesus Cristo que morreu por todos os pecadores para que toda a humanidade fosse salva, enfim, apresentam-se como sendo a própria graça, e negam ser apenas um membro de um corpo com muitos membros cuja cabeça deste corpo é Jesus Cristo, é bem como disse certa vez o nosso irmão Hélio, é o caso do ramo que quer ser arvore.
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Mascara da benção: é a mascara usada pelos pentecostais de “terceira onda” (neopentecostais), que pregam a teologia da prosperidade, e assim como um tsunami destroem a consciência dos crentes de que os servos devem servir Deus e não serem servidos por ele.
. Felizes são aqueles que fazendo parte de uma comunidade cristã já entenderam que em Cristo podemos viver sem mascaras para que se resplandeça a luz e a verdade, ou então, que já percebeu que a cada dia retiramos do nosso rosto uma mascara que preserva a identidade do velho homem, aquele homem que ainda não conhecia a Deus, os crentes devem se despir de toda casca que impedem que nos mostremos como realmente somos. Reflita se o tipo o seu testemunho enquanto cristão é algo tangível, ou algo surrealista que só existe na sua cabeça.
Reflita!
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