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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Escolhas

O preço que se paga
A liberdade de poder fazer as nossas próprias escolhas é algo que só conseguimos perceber depois que perdemos. Muitas vezes é possível recuperar essa liberdade. Outras vezes essa liberdade é reduzida, ou até mesmo, perdida pelo resto dos dias.
Poder escolher quando, o que, onde. Ser livre, independente. Essa liberdade tem seu preço: as consequências das escolhas feitas. E talvez seja isso que gere a dúvida na hora de escolher. Será que estou fazendo a escolha certa? Será que não seria melhor aquela outra opção?
Ter receio é normal. E a apreensão aumenta quando começamos a pensar que essa primeira escolha afeta e/ou vai influenciar as escolhas seguintes. Todas as escolhas terão seu preço a pagar. E será cobrado, não tenha dúvida.
Estamos fazendo escolhas o tempo inteiro. Escolhas que vão mudar o curso de nossas vidas outras que não farão grande diferença. Algumas com preços baixos. Outras com preços tão altos, que podem custar a liberdade de continuar escolhendo.
Muitas pessoas fazem escolhas muito importantes como se estivessem decidindo qual roupa vão sair para um bar encontrar com os amigos, simplesmente porque desconsideram o preço que terão que pagar pela escolha feita.
Duas certezas em relação as escolhas:
- O preço será cobrado.
- “Não nos é permitido saber como seria.”
Quando, desistir da escolha feita, não é uma opção, não adianta fantasiar com o “como teria sido se…”.
Se comprometer com a opção escolhida, se concentrar nela, ajuda a pagar o preço cobrado. Eu gosto de dizer que tudo tem seu lado bom e ruim. Sendo assim, será impossível conseguir decidir por um caminho que só terá coisas boas ou só coisas ruins. O negócio é pegar aquele caminho que parece ser o melhor (e as vezes, eu sei que é triste, o menos pior) e ir em frente.
As vezes, só descobrimos que o preço a pagar por uma escolha era diferente daquele que estávamos esperando, quando a decisão já foi tomada. Mas como os benefícios costumam surpreender também, a coisa acaba se equilibrando.
É complicado não usar das muletas nesses momentos de indecisão. Mas pior que decidir errado é não se decidir. 
Ficar parado esperando que alguém decida por nós.

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